As ondas elétricas de alta frequência geram calor e, em dosagem terapêutica, aquecem os tecidos, aumentando o fluxo sanguíneo e propiciando a diminuição de dores e inflamações.
No caso de doenças crônicas, utiliza-se um aquecimento moderado. Já para processos mais agudos, um aquecimento mais brando pode ser utilizado.
Os efeitos das ondas curtas podem ser percebidos em alguns casos, como:
- contusões, entorses e contraturas — efeito analgésico;
- anquilose fibrosa, hipotrofia muscular e rigidez pós-gesso — proporciona maior irrigação sanguínea e possibilita um ganho na mobilidade articular;
- artropatias inflamatórias degenerativas, como artrite, periartrite escapuloumeral, bursite, espondilite, epicondilite e espondiloartrose — com efeito em processos não agudos;
- mialgias, lombalgias, miogelose, fibrose e torcicolo — diminui a rigidez da musculatura local.
Indicações
- Contusões
- Contraturas
- Entorses
- Rigidez pós imobilização
- Anquilose fibrosa
- Mialgias no geral
- Artropatias
Contraindicações
- Uso de marcapasso
- Metal nos fixadores externos
- Gestação
- Áreas hemorrágicas
- Tecido isquêmico
- Pacientes com sensação térmica comprometida
- Tumores malignos
- Tuberculose ativa
- Trombose venosa recente
- Paciente piréxico
- Áreas da pele affetadas por sessões de raios-x
Aplicação dos eletrodos
Contraplanar: Um eletrodo em cada lado do membro, em planos diferentes
Coplanar: dois eletrodos colocados do mesmo lado do membro, no mesmo plano.
IMG
Longitudinal: Um eletrodo de cada lado do membro, nas extremidades.
Parâmetros
Modo de aplicação:
Contínuo
Pulsado (ajustar frequência de repetição de pulso, que vai de 10-400hz)
Intensidade (dose):
Grau I – calor imperceptível (modo pulsado)
Grau II – calor fraco
Grau III – calor nítido
Grau IV – calor forte, porém tolerável
Tempo:
Entre 15 a 30 minutos. Estruturas menores pedem tempos menores, estruturas maiores pedem tempos maiores.